quarta-feira, 25 de maio de 2011

A Marcha da Maconha

O Mundo Analógico não é; nem jamais foi, apenas uma banda sem maiores engajamentos. É também um grupo de indivíduos que juntos tentam lutar pelo que acreditam. Como toda reunião de pessoas; a banda também diverge em um ou outro assunto, mas segue acreditando na ambiguidade de que divergências podem convergir para o mesmo ponto: o do direito do ser humano se expressar. Sem arrogância, menosprezo ou intolerância. Um ponto de vista não precisa ser explanado com agressão gratuita ao outro.
Seguindo este preceito, vamos aproveitar este espaço e o público que acompanha a banda para, sazonalmente, além de expor as novidades que ocorre com O Mundo, também poder dar início ou plantar uma semente que melhore e questione assuntos que afetam direta ou indiretamente as pessoas que andam por aí pelo planeta: ou seja; nós todos!
Dia 28 de Maio ocorre em Florianópolis um evento que vem sendo realizado em diversos pontos do país e do globo: A Marcha da Maconha. Este movimento que teve início em 1994 chegou a reunir cinco mil pessoas na praia de Ipanema no Rio de Janeiro. Na capital catarinense terá entre seus representantes o vocalista da banda O Mundo Analógico: Rafael Ronchi. Apesar de, infelizmente, em certos locais a Marcha ter descambado para a estúpida e desnecessária violência verbal e corporal entre os que defendem a idéia e os contrários a ela, seu objetivo é simples, não exige essa ignorância e é bem pouco eloquente na realidade; A Marcha e seus representantes querem ter o direito de mostrar afirmações e conclusões com embasamento científico, medicinal e religioso que correm beeeeeeeeem longe do que se divulga a respeito da Cannabis Sativa. Além do direito de poder lidar de forma séria com um assunto tão banalizado e generalizado quanto é o uso e a legalização da maconha, a Marcha também traz a pauta do desperdício de empenho policial e político em conter, inclusive com muita violência, a utilização da erva. Enquanto assuntos MUITO sérios deveriam preocupar e exigir esforços dos governantes e da milícia brasileira, imagine só quanto de atenção e verba pública está sendo utilizada para encarcerar (e lotar, ainda mais, cadeias que já estão superlotadas) pessoas que não fazem muito a não ser atos que implicam diretamente na própria vida. A Marcha vai muito além do que uma mente limitada pode supor, ela tem por objetivo primário conquistar o direito da população de não abster-se de dar sua opinião, pois isto é também compactuar com a desordem e aceitar os desmandos, é esquecer que há muito pouco tempo atrás era uma ditadura severa que nos governava, mas hoje vivemos numa democracia que engatinha para tornar-se efetivamente na prática o que só é na teoria. E democracia é isso: voz e poder ao povo!
Negar esse direito é, como sempre, parar nas inúmeras brechas do sistema e da política. É a população se abster do direito de pensar e exprimir seus pensamentos; e com isso estreitar ligações de convivência, conivência e conveniência com uma repressão velada que nos rodeia.
Engana-se quem pensa que esse texto tem por objetivo defender a maconha ou fazer apologia a ela. Esse é um ponto muito pessoal e não vem ao caso. Essas linhas estão sendo escritas para passar uma única mensagem:
Liberdade!



A liberdade de se expressar. A liberdade do pensar. A liberdade de ser exatamente quem se é, de escolher a forma como você quer viver e poder dizer isto NÃO em ALTO, mas em BOM SOM!

Teresa Almeida
Assessora de Imprensa

Leia e se informe no site: http://marchadamaconha.org/


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